Influenciamos e somos influenciados pelos diferentes ambientes físicos e sociais que nos rodeiam.
Daqui decorre que os nossos hábitos e estilos de vida nem sempre são o resultado de opções inteiramente livres, conscientes e autónomas, mas antes influenciados pelas pressões e constrangimentos exteriores de natureza ambiental, social, cultural e económica.
As grandes transformações que se têm operado na sociedade têm vindo a produzir grandes alterações ao nível dos estilos de vida (aumentando o sedentarismo), parecendo estar relacionados com o aumento da mortalidade.
Os estilos de vida são fortemente condicionados por factores de natureza comportamental.
1- Actividade física
2- Meio ambiente
3- Alimentação
4- Tabaco
5- Álcool
6- Acidentes
7- Doenças sexualmente transmissíveis
Face ao actual padrão de saúde/doença, caracterizado por patologias de evolução prolongada, de etiologia de natureza comportamental, a questão dos hábitos e estilos de vida das pessoas e das comunidades adquiriu uma importância decisiva na definição das estratégias de elevação do seu nível de saúde.
Quando analisados os comportamentos relacionados com a saúde em função da idade, podemos verificar que a adolescência está fortemente associada a comportamentos de risco. É nesta faixa etária que se iniciam muitos dos comportamentos lesivos para a saúde, com particular destaque para o consumo de álcool, tabaco, drogas e maus hábitos alimentares. As principais causas de perda de anos de vida, até aos 65 anos, são, no nosso país, os acidentes, os tumores malignos, as doenças do aparelho circulatório e a cirrose..
Com a actividade física, além de se aumentar o gasto energético diário, aumenta-se a massa magra, o que vai levar a um acréscimo no metabolismo basal, a longo prazo. Além disso, tem inúmeras vantagens para a saúde e melhora muitas das morbilidades frequentemente associadas à obesidade. A actividade física regular deve ser entendida fundamental para toda a saúde.
Em relação ao peso, ela é muito importante, quer para a sua prevenção, quer para auxiliar à sua redução, quer para possibilitar que o emagrecimento se mantenha para sempre.
Alimentação adequada e actividade física regular não se dispensam uma à outra, porque actuam por mecanismos diferentes,embora o exercício regular possibilite uma restrição alimentar mais ligeira.
O exercício tanto ajuda a emagrecer durante a sua prática, como nas horas que se lhe seguem, ou seja, um indivíduo regularmente activo consome mais calorias em repouso do que se fosse sedentário.
A actividade física mobiliza mais gordura intra-abdominal do que a dieta e sabe-se que essa é a parte da gordura mais ameaçadora e nociva para a saúde e que está na base da maioria das complicações do aumento da gordura corporal, como sejam o aumento da pressão arterial, dos lípidos, da resistência à insulina e diabetes, do risco de acidentes cardiovasculares, etc. Em resumo, é impensável emagrecer BEM sem ter uma vida fisicamente activa.
Para se conseguir os melhores resultados, a actividade física deve reunir uma série de condições:
Periodicidade
É necessário que se pratique actividade física com regularidade, se se quer que esta seja benéfica para a saúde e que sirva para controlar o peso. Recomenda-se que seja realizada, idealmente, 1 hora decaminhada diariamente;
Duração
Geralmente, deve durar de 45 a 60 minutos. Os desportos que consomem mais gorduras são os aeróbios (longa duração e intensidade moderada como as caminhadas, natação, etc.)
Intensidade
Esta deve ser escolhida de acordo com aspossibilidades e preferências do indivíduo; em função da intensidade da actividade, o gasto energético variará.
in Peso e Medida.
Ligações:
Envia este post em PDF para:
REGRESSAR A CONHECIMENTOS 2º PERÍODO